Delta Force 1: a era de uma vida virtual.

Estudos falam que o vício na tecnologia pode deixar a pessoa doente, é sério, deixa mesmo! Depressão, falta de sono, mau humor, dificuldade com relações entre pessoas, falta de conciliação com estudos, trabalhos, etc. Mas eu vou contar a vocês, se isso é uma doença que, eu a peguei a uns anos atrás.


Palavras de um viciado...

O ano era de 2004 e eu acabara de descobrir um game chamado Delta Force 1. Um jogo de tiro de primeira pessoal que tinha por característica vasto espaço em mapa para se locomover, além de vários tipos de vegetação. Ele foi lançado em 1998 e foi um sucesso de vendas, revolucionário no grupo dos seus semelhantes e pegou a era multiplayer bombando os servidores da Novalogic, empresa fabricante. De cara eu me apaixonei.
O estilo do jogo era muito diferente e ainda acho até hoje dos mais variados que já joguei, do gênero, realmente ele se destaca! E foi assim que começou o que em breve eu descobriria que estava no fim. Bem amigos, é que em 2004 o jogo já estava rolando online a 5 anos e novas tecnologias estavam sendo lançadas para nós, os consumidores. Então, depois de jogar 3 mêses no modo singleplayer tentei o "mundo"...


Novos amigos de bala!

Há males que vem para o bem, tenho que adimitir. A visualização de um "adimirável mundo novo" foi como abandonar a escola e ingressar na carreira militar virtual. E por um ano foi isso (cuidado mães com seus filhos, essas coisas realmente viciam) e enquano o tempo passava, o vício aumentava e o jogo ia de encontro ao fim no modo multiplayer, mas antes eu conheci muita gente, mais nova e mais velha que eu. Eu me lembro que o que me impressionou e impolgou foi um fato: o primeiro clan em que participei foi por intermédio de um convite especial do player de nick CARCA do #EFDF# (Esquadrão de Fuzileiros Delta Force) e em uma conversa perguntei sua idade. Ele falou "44 anos" e não era o único! Badboy do clan americano SE tinha 56 anos, esse foi o mais velho no qual conheci. Pensei como seria interessante me divertir com gente adulta e como foi. Além disso vi que garotas jogavam!! Coisa que hoje é comum, antigamente não era. E a partir desse período notei que o público daquele game era bem mais maduro.



Dias de fúria virtual.

A cada dia que passava, a vontade de estar naqueles servidores eram maiores. Passado um ano e quando olhei para tras vi que tinha deixado os estudos de lado em prol de uma coisa que não me levava a lugar algum, mas sendo sincero, hoje ainda sinto que me levou a vários lugares, Canadá, México, EUA, Rússia, Alemanha, eram dos mais variados locais que aquele pessoal, amantes do game, reuniam-se para nos encontrar e nos confrontar! Várias histórias para contar eu tenho, muitos bom jogadores deixaram histórias, muitas conversas no Roger Wilco (programa de conversação por microfone) me fez rir nas altas madrugadas, realmente era um bom mundo paralelo.





O Apocalípse: Eram Deuses aqueles players?!

Enfim, tudo que é bom não dura o bastante, pode até render, ma logo acaba. A felicidade é um sentimento passageiro. Meu auge no Delta Force foi quando o fim se aproximava e com eles o Cheaters (como todo jogo, ha sempre um modo de trapacear) que não paravam de crescer. Chegou a um ponto de você ser um bom jogador e confundido com um traparceiro e então as pessoas começaram a brigar e migrar para outros games. Um dos que receberam maior parte da grande comunidade de amantes DF1 foi o seu sucessor "Delta Force: Black Hawk Down" que tive o prazer de testar a alguns dias (por mais que seja tão antigo ainda faz muita diversão).


12 Anos relembrando tempos.

Ao final os servidores da Nova World não tinham mais servers, nem da própria, nem do público, e quando aparecia era no máximo 2, com pouquíssimos usuários, isso ocorreu no ano de 2007. Passaram-se 12 anos e ainda hoje pessoas tentam reviver aqueles bons e velhos tempos e até conseguimos! Estamos nos reunindo pelo Hamachi, vez ou outra, e fica aqui a o convite para que quiser, é só contactar comigo no email do blog, temos 4 redes lotadas e tende a crescer. Em uma discursão eu entendi: Não queremos reviver e sim relembrar bons momentos, aqueles que não voltam nunca.